Resenha- 2001: Uma Odisseia no Espaço
- Ana Beatriz
- 5 de jan. de 2016
- 2 min de leitura

Autor: Arthur C. Clarke
Editora: Aleph
Páginas: 336
Uma história épica. Um dos maiores clássicos de ficção científica. 2001 é simplesmente sensacional!
O livro já começa em um cenário peculiar : 3 milhões de anos atrás, quando eramos apenas homens macacos primitivos e a fome e os predadores punham em risco aquela espécie ainda em sua forma inicial.
Uma noite, um objeto preto cai na terra e a partir do contato daqueles indivíduos com esse objeto misterioso (o famoso monolito) começa todo o processo de evolução da espécie humana.
Após um grande lapso temporal na história, chegamos a 1999. Já estamos na era da descoberta espacial e muito se especula sobre a existência de vida extraterrestre após um objeto não identificado ter sido encontrado em uma das crateras da lua. Tal objeto, ao ser explorado pela equipe de cientistas designada para desvendar o seu significado, emite um ruído estranho, captado por uma das luas de Saturno. E é aí que a nossa jornada ao espaço começa de verdade (ou será que ela já havia começado há 3 milhões de anos atras?)

Nesse ponto, descobrimos qual o mistério que dará origem a toda odisseia que aí se inicia.
Vamos então para 2001, onde a nave Discovery One está indo rumo a Saturno, tripulada por David Bowman, Francis Poole e três outros astronautas que encontram-se em animação suspensa, além é claro, de Hall 9000, um computador de inteligência artificial que comanda todas as principais funções da nave.
A partir desse ponto não posso dizer mais nada sobre a história, é preciso ler pra saber tudo o que acontece a partir daí.

A história tem tudo que um fã de ficção científica mais ama: questionamentos sobre vida fora da terra, missões no espaço e inteligência artificial. E tudo muito bem construído.
A narrativa é ótima e muito bem escrita, tudo é descrito perfeitamente e de uma forma em que o leitor fica preso a história.
Essa é uma das poucas histórias em que o livro e o filme foram feitos ao mesmo tempo, o que significa que são bem fiéis. Eu, particularmente, não tive uma experiência tão boa com o filme quanto com o livro, isso porque achei o filme mais monótono e menos entusiasmante.
É incrível quanto Clarke conseguiu contruir com tanta perfeição os questionamentos sobre a vida e o universo. A leitura vale muito, muito a pena.
Sobre a edição, a editora Aleph caprichou: sem palavras para descrever quão bela ela ficou, confira as imagens abaixo:
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